Ceará vai ser sede da Conferência Mundial de Combate à Desertificação

22 de agosto de 2012 - 11:08

 

A conferência acontece no CEC em fevereiro de 2013. O Ceará foi selecionado como a melhor alternativa para realizar o evento, após uma avaliação das diversas opções de localização.

Termina na próxima semana, dia 31 de agosto, o prazo para o envio de propostas de contribuições a serem incluídas na programação da 2ª Conferência Científica da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD). As contribuições podem ser em forma de apresentação oral, pôster, sessão especial ou workshop. A Conferência mundial acontecerá no Centro de Eventos do Ceará (CEC), entre os dias 4 e 7 de fevereiro de 2013. O evento tem como objetivo reunir acadêmicos, políticos, atores da sociedade civil e dos setores privados para incluir nas agendas de projetos ambientais as questões da Desertificação, Degradação da Terra e a Seca (DLDD). O foco temático específico do encontro será a Avaliação Econômica da Desertificação, Gestão Sustentável do Solo e a Resiliência das Áreas Áridas, Semiáridas e Sub-umidas Secas. De acordo com o ministro Marco Raupp, o Estado foi selecionado como a melhor alternativa para realizar o evento, após uma avaliação das diversas opções de localização.

O Global Risk Forum (GRF –Davos), segundo seu Presidente, Walter J. Ammann recebeu a incumbência da Secretaria Executiva da UNCCD e Diretoria de Ciência e Tecnologia (CST), para organizar a 2ª Conferencia Científica. A Conferência deve ser dividida em dois sub-temas: Impactos econômicos e sociais da desertificação a degradação do solo e seca e Custos e benefícios das políticas e práticas abordando a desertificação, degradação da terra e da seca. Durante o evento serão desenvolvidas atividades como workshops, apresentações de resumos, oficinas, vídeos, cartazes, exposições de inovação, excursões e mesas redondas.

Gertjan Beekman, coordenador da área de Agricultura, Recursos Naturais, Gestão Ambiental e Mudanças do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) no Brasil, destacou que “nesta edição o Instituto fará parte da Conferência quando será ressaltada a longa cooperação técnica mantida com a Diretoria de Combate á Desertificação do Ministério de Meio Ambiente (MMA) assim como, com o Ministério da Integração Nacional (MI), por meio de Projetos de Cooperação Técnica específicos na temática de Combate a Desertificação”.

O IICA desde o começo do Programa de Combate á Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca na América do Sul, vem desenvolvendo diversas atividades técnico-acadêmicas e de pesquisa na identificação dos indicadores de desertificação. “A coordenação dos Planos de Ação Estaduais (PAEs) de Combate à Desertificação é outro componente de destaque derivado do Plano de Ação Nacional como coordenado e implementado pelo MMA”, apontou Beekman.

Ainda no cenário regional, o IICA com o protagonismo da União Européia-EU-Econormas, vem conduzindo um Projeto nos Países do MERCOSUL, que contempla ações de intervenção física para controlar e reverter processos de desertificação em áreas críticas. Estas ações preconizam essencialmente a recuperação de áreas em processo de degradação ambiental. Os resultados auferidos deverão refletir os objetivos e a metas definidas de acordo com indicadores mensuráveis e quantificáveis segundo as premissas da UNCCD.

A conferência pretende fornecer também orientações aos governos e atores não governamentais sobre como eles podem, juntos, inverter as atuais tendências DLDD, apoiar os países e as comunidades afetadas para melhorar suas práticas de gerenciamento da terra e aumento de resiliência. Para saber mais sobre a conferência, visite a página http://2sc.unccd.int/home/

Estão envolvidos na organização da Conferência ainda MCTI, Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) – Organização Social vinculada ao MCTI, e Nações Unidas. Em breve uma missão da UNCCD e do Governo Federal visitará o Ceará para colher subsídios com vistas à preparação do Acordo de Sede entre e Nações Unidas e Governo Brasileiro.

Conferência será financiada pelas Nações Unidas, Governo Federal e Governo do Ceará. O custo total pago pelas Nações Unidas será de cerca de US$ 2 milhões. Já o Governo Federal vai contribuir com US$ 600 mil, a serem cobertos pelo MCTI, Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Integração. O Governo do Ceará irá fornecer o espaço do Centro de Eventos, além de cobrir as despesas de transportes locais, segurança, equipamentos e instalações no local do evento, o que dá uma estimativa inicial de R$ 400 mil de financiamento.

21.08.2012

Coordenadoria de Imprensa do Governo do Estado com informações do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura

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