As medidas aprovadas na reunião, que agradou, inclusive, ao prefeito do município, Edmundo Ferreira, que esteve presente às discussões, deveu-se a proposta apresentada pelo Secretário Executivo da SRH, Ramon Flávio Gomes Rodrigues de que várias alternativas devam ser usadas para possa conhecer melhor não só as citadas reservas hídricas naturais mas para proteção ambiental da área que virão a ser conhecidas pelo Estudo Qualitativo e Quantitativo de Lagoas Costeiras com Finalidades de Abastecimento Humano, contratados pela Cogerh, vinculada da SRH, que deverão estar concluídos até junho próximo. O técnico Valter Silva dos Santos, da Petrobras, representou a empresa no encontro, forneceu informações sobre o transporte de água de outro estado e perfuração de novos poços, concordando em levar as decisões da reunião ao conhecimento dos seus diriigentes.
O Secretário Executivo da SRH, em sua proposta, baseou-se nas informações apresentadas na reunião pelos participantes relativas a abertura de mais poços profundos na área, pela Cagece – já perfurou três novos poços, aumentando em cerca de 30% a contribuição para o abastecimento dágua da cidade -; de que a Petrobras também fará a perfurações de poços em sua base de obras no Paracuru, que desde janeiro de 2013 não usa água da Lagoa Grande, e que está trazendo água de barco de suas reservas no vizinho estado do Rio Grande do Norte; e, por fim, de que estão em fase final os estudos de atualização qualitativa e quantitativa das águas do aquífero e da lagoa, além de outras medidas que ele sugeriu venham a existir na forma de uma parceria a ser acordada entre a SRH, Cogerh, Prefeitura Municipal de Paracuru, Cagece, Petrobras, Funasa-Fundação Nacional de Saúde que atua na área e organismos financeiros, como Banco Mundial, BID e outros órgãos que, com isso, “garantirão um plano de intervenção ambiental no aquífero e na Lagoa Grande, do Paracuru”.
OUTRAS LAGOAS
Segundo o Coordenador Paulo Miranda, da CGERH-Coordenadoria de Gestão dos Recursos Hídricos da SRH, o potencial hídrico do aquífero que garante a Lagoa Grande, do Paracuru, tomando por base a última medição feita na área, acha-se em torno de 160 milhões 498 mil metros cúbicos ocupando uma área subterrânea de 10 por 16 quilômetros, e que o consumo dágua pela população da cidade tem representado tão somente 0,6% desse potencial o que não significa ameaça ao abastecimento da comunidade. O que se precisa conhecer é o que está havendo: o potencial do aquífero e da Lagoa Grande estão com uso pequeno em relação as suas reservas mas o espelho dágua da lagoa parece diminuir rapidamente essas reservas, o que chama a atenção da população, temerosa de vir a sofrer desabastecimento dágua, uma vez que há ausência de novas chuvas neste período de seca no Ceará.
Ramon Rodrigues ao propor a ação conjugada de órgãos, particularizou as informações apresentadas pelo representando da Cogerh na reunião, técnico Quesado Junior, de que o Estudo daquela empresa estariam concluídos até setembro, mas que ele, Secretário Executivo, iria solicitar a Cogerh para antecipar para junho a conclusão de estudos sobre Paracuru. Citados trabalhos levam a ser conhecidas as situações não só da Lagoa Grande, daquele município, mas das lagoas Cobra/Pecém, Lagoa Grande/Criancó, Catu, Cana Brava, a colocação das regras liminimétricas e análise mutlitemporal situadas em outros municípios situados no litoral do Ceará. São estudos bacteriológicos e físico-químicos que permitirão serem conhecidas a qualidade e a quantidade dos aquíferos e das lagoas situadas em áreas litorâneas do Ceará.
Assessoria de Comunicação Social da SRH/CE
Fort. 20/02/2014