SRH participa de sessão solene pelos 110 anos do Dnocs

21 de outubro de 2019 - 08:55

A Assembleia Legislativa do Ceará homenageou os 110 anos de criação do Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (Dnocs) em sessão solene na última sexta-feira (18/10). O evento contou com a presença do secretário executivo de Planejamento e Gestão Interna da SRH, Ramon Rodrigues, na ocasião representando o Governo do Estado.

Em seus 110 anos de atividades, o Dnocs construiu mais de 300 açudes públicos, mas sua atuação também se dá em outras frentes, como perfuração de poços artesianos e apoio à piscicultura, além de reunir relevantes conhecimentos e tecnologia que ajudam no combate aos efeitos da seca.

Segundo o secretário Ramon, o Dnocs “é, acima de tudo, uma escola”. Ele lembrou que o órgão contribuiu bastante durante a criação da Secretaria de Recursos Hídricos, em 1987, e reforçou a necessidade de apoio político para garantir sua permanência.
O diretor administrativo do Dnocs, Gustavo Henrique Paiva Medeiros, destacou que a atuação do órgão garantiu alimento e empregos a muitos municípios cearenses e nordestinos. Ele também informou que pode haver esvaziamento das atividades, pois cerca de 90% dos funcionários em exercício estão próximos da aposentadoria.

Durante a solenidade, representantes da Sociedade Cearense de Geografia e História, apresentaram quatro obras de referência sobre a historiografia das secas no Ceará: “O Problema das Secas no Ceará”, de Thomaz Pompeu Sobrinho; “O Secular Problema do Nordeste”, de Ildefonso Albano, e os dois livros de Rodolfo Theóphilo, “A História da Seca do Ceará” e “A Seca de 1915”.

Também foram homenageados pelos 110 anos do Dnocs o chefe de Serviço de Orçamentos e Finanças do Dnocs, Antônio de Carvalho Costa; o engenheiro civil Antônio Gouveia Neto (in memoriam), representado pelo filho Carlos Brasil Gouveia; o farmacêutico do serviço médico do Dnocs, Felizardo de Pinho Pessoa Filho; o diretor da assessoria técnica e empresarial, José Oswaldo Pontes; Manfredo Cássio de Aguiar Borges, e o chefe do Centro de Pesquisas em Aquicultura, Pedro Eymard Campos Mesquita.